Oct 23
Com equilíbrio entre produção, saúde e conformação, produtores comemoram evolução genética dos rebanhos
Um bom plano genético é a chave para alcançar um rebanho padronizado, marcado pelas características mais desejadas, seja em termos de produtividade, conformação ou saúde. Para isso, a ABS oferece o GMS (Genetic Management System), o sistema de planejamento de acasalamentos orientados para concretizar esses ganhos no plantel.
No Paraná, três propriedades leiteiras ilustram claramente como o GMS pode contribuir para um rebanho composto por vacas capazes de oferecer uma produção elevada de leite de qualidade, sem deixar de lado os traços fenotípicos exigidos pelo mercado pecuário.
A Chácara Cardoso, em Castro, a Fazenda Condessa, em Arapoti, e a Chácara Casa Rosa, em Carambeí, são atendidas pelo coordenador técnico do GMS, Welliam Sleutjes. Recentemente, o técnico visitou as propriedades, onde constatou, junto aos produtores, a qualidade dos animais dos rebanhos, que vêm consolidando produtividades leiteiras que estão deixando os clientes muito satisfeitos.
Na Chácara Cardoso, que abriga um rebanho Jersey, a média de produção de leite é de 23 litros por dia. O objetivo da equipe é prosseguir com os investimentos em estrutura e genética e ampliar o rebanho – a ideia é passar das atuais 80 vacas em lactação para 100 animais.
“Já trabalhamos com o planejamento genético da ABS há mais de 10 anos e é graças ao GMS que alcançamos um aumento na produção de leite e uniformidade dos animais”, avalia o gerente da propriedade, José Ademir Machado do Nascimento.
Para Welliam, a padronização das fêmeas, resultado do GMS, é um dos destaques do rebanho.
“O foco principal de seleção é o aumento da produção leiteira, mas sem esquecer da saúde e conformação. O rebanho conta com filhas de touros como o Visionary, Headline, Legal, Pilgrim e Bancroft, e é visível como as vacas são todas fisicamente semelhantes”, diz.
Em Carambeí, o trabalho do GMS na Chácara Casa Rosa já soma oito anos. “Queríamos focar em genética e aumentar a qualidade do rebanho, e foi aí que começamos a trabalhar com a ABS. O resultado do GMS é muito evidente e, hoje, além da uniformidade dos animais, agregamos muita produção. A nossa média é de 44 litros de leite por dia. Estamos muito satisfeitos, só temos a agradecer à ABS”, conta o produtor Evandro Los.
Welliam volta a destacar a padronização das vacas da propriedade, ressaltando o valor da genética dos touros ABS utilizados.
“Aqui, a produção e a saúde são os principais elementos selecionados. Temos filhas de Bourbon, Butler, Soprano e Charlie, que vêm fazendo a diferença e ajudam a fazenda a aumentar a quantidade de leite extraída todos os dias”, avalia.
Por fim, na Fazenda Condessa, a utilização do GMS é a mais longa entre as três propriedades – já são 15 anos de seleção e acasalamentos direcionados pelo sistema de planejamento da ABS.
O gerente da propriedade, Gilvani Carlos Fernandes, explica os objetivos que a equipe tenta alcançar.
“Hoje, a média de produção de leite está em torno de 38 litros. Já tivemos um pico de 40 litros, em duas ordenhas. Buscamos um grande volume de leite mas, principalmente, a saúde e longevidade dos animais, essa é a prioridade”, afirma.
O coordenador Welliam acrescenta que a estatura do gado da fazenda compreende animais medianos, ao contrário das vacas de grande porte que se encontravam na propriedade antes do início da utilização do GMS.
“É um rebanho com conformação e produção muito evidentes. Agora, o trabalho vem sendo focado na saúde, para complementar os resultados. Têm destaque as filhas dos touros Sovereign, Paradise, Bourbon, Butler, Nirvana, Canyon, Monterrey e Silver”, comenta o coordenador técnico.
Confira mais detalhes no canal da ABS no YouTube.